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Contêiner - Ocupação Emergencial

A presente proposta foi resultante da situação emergencial pela qual algumas Unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro estão passando após o sinistro de um incêndio que afetou aproximadamente 4 mil pessoas que passam diariamente e a demanda de “modernização” da infra-estrutura de outras Unidades acadêmicas com uma grande população flutuante diária. Esta proposta pode ser aplicada e adaptada à diversas Unidades da UFRJ que eventualmente poderão necessitar passar por um processo de aquequação às normas de infra-estrutura edilícia.

O conceito inicial de abrigo emergencial flutuante e itinerante, permite, não somente atender programas acadêmicos, mas de qualquer outra natureza com um baixo custo, podendo ser deslocado facilmente para o próximo do local emergencial e montado rapidamente. Através de doações de contêineres e sua a adequação rapidamente, como por exemplo, aberturas nos paramentos para atender ao programa. Estas doações evitariam o custo de aluguel ou compra de módulos pré-moldados. Utilizaremos paletes gratuitos, sendo necessário somente adequá-los à utilização no projeto : brise-soleils, assentos, mesas, arquibancadas, locais de guarda, piso, isolamento sonoro (associando o material isolante no “sanduíche” interno dos paletes) etc. Fixados a estes brises temos pequenos vasos com trepadeiras, de maneira que quando o sistema for realocado, a vegetação já estará presente no projeto. Afim de reduzir a carga térmica no interior dos contêineres, utilizaremos contêineres térmicos e sobre eles colocaremos células fotovoltaicas. Quando indispensável, colocaremos a unidade externa da climatização entre o teto do contêiner as células fotovoltaicas. Na medida do possível não utilizaremos esquadrias para reduzir o custo, mas colocaremos telas (dar o link das telas), afim que não haja invasão da fauna local. Qualquer elemento que venha gerar ruído no projeto receberá um invólucro de palete + proteção acústica. Ainda afim de minimizar o custo, a programação visual será aplicada diretamente com tinta, as circulações serão protegidas contra as intempéries pelos paramentos que foram retirados dos contêineres e todo o projeto será feito com encaixes para que facilite a sua utilização posterior em outro programa emergencial provisório. Opta-se por racionalizar o máximo possível a circulação e prever somente 2 andares afim de eliminar a necessidade de se utilizar elevadores. Vale lembrar que haverá custo somente com rampas e escadas que poderão ser reaproveitadas numa nova localização do projeto. O presente exemplo está situado sobre o estacionamento contíguo ao projeto do prédio para a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do arquiteto renomado Jorge Machado Moreira na Cidade Universitária Ilha do Fundão. Escolhemos colocar sobre o estacionamento, pois é um terreno “limpo”, mesmo assim, devido às irregularidades do solo, assentamos os contêineres sobre uma trama metálica e esta colocada sobre dormentes de concreto oriundos de demolições ou outras obras. Os contêineres terão a altura regulada de maneira que fiquem no mesmo nível. Vale lembrar que poderiam ocupar inicialmente estes contêineres : a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, a Escola de Belas Artes, a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto de Planejamento Urbano e Regional, a Decania do Centro de Letras e Artes, a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), enfim, todos que foram afetados pelo sinistro. Para atender à situação de sinistro, emergencial, é importante lembrar que todo o sistema de contêineres, pode ser elaborado em um prazo curto. Vale lembrar que co-habitam no prédio as seguintes Unidades : Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Belas Artes, Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Planejamento Urbano e Regional, Centro de Letras e Artes, e a TIC. O novo local do estacionamento está sendo previsto na fachada sudeste, na parte onde há somente o gramado. Estamos preservando as árvores existentes no atual estacionamento e um acesso para situações de emergência próximas ao prédio através de uma via atualmente inutilizada. No prédio onde ocorreu o sinistro é necessário a realização das seguintes obras emergenciais: elétrica, sub-estação, cabeamento estruturado, hidráulica, esgoto, recuperação estrutural, recuperação integral dos jardins do Burle Marx, colocação de escadas de incêndio atendendo às legislações atuais. Enquanto estas obras não terminam, o prédio continua a ser ocupado no térreo, no mezanino, no terceiro e quarto andares e nos recintos que continuaram habitáveis. Nas partes comuns, halls e grandes circulações, está sendo previsto um sistema de biombos, também feito através de paletes, de maneira que possam ser feitas apresentações de trabalhos e exposições. O objetivo do projeto é alcançar um custo mínimo e ao mesmo tempo proporcionar a diversidade de possibilidade de utilização para situações emergenciais ou outras. O presente projeto foi elaborado por estudantes da Universidade e orientado por professores e técnicos da mesma instituição.

-  Ano do Projeto: 10/2016 a 12/2016

- Cliente: Edifício Jorge Machado Moreira – UFRJ

- Categoria do Projeto: construção itinerante

- Nome dos Orientadores: Patricia Figueira Lassance dos Santos Abreu (DPUR-FAU-CLA-UFRJ), Guilherme Carlos Lassance dos Santos Abreu (DPA–FAU–CLA–UFRJ

- Nome dos Estudantes:  Alexei Sampaio Sieczko (FAU–CLA–UFRJ

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